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Preta escrava

  • Foto do escritor: Bruno Sénica
    Bruno Sénica
  • há 22 horas
  • 1 min de leitura

Na Ilha Graciosa, no ano de 1816, temos este registo de batismo de um filho de uma escrava, que pertencia a um padre. Os padres terem escravos e escravas era uma situação muito comum naquela altura. O registo diz o seguinte:


"João, filho de Rosa, preta escrava cativa do Reverendo Beneficiado Francisco Leite de Bettencourt e Silveira e de pai incógnito, nasceu em o primeiro do mês de maio de mil oitocentos e dezesseis anos, e foi batizado em os oito dias do dito mês e ano nesta matriz da freguesia de São Mateus desta vila da Praia da Ilha Graciosa por mim Francisco José de Bettencourt, vigário confirmado do clero, foi padrinho o reverendo Raimundo José da Cunha, e para constar fiz este termo que assino, com testemunha presente Manuel Correia Lima Sineiro, era ut supra."



 
 
 

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